quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sexo Depois da Menopausa



Neste final de século, um dos resultados do avanço tecnológico na Medicina foi a capacidade de propiciar às pessoas a possibilidade de viver trinta anos a mais do que no início do século.

A longevidade é um aspecto relativamente novo na história da humanidade e ainda desconhecemos muito no que diz respeito às questões relativas à sexualidade.

O que sabemos, entretanto, nos possibilita afirmar que em matéria de sexo não há aposentadoria e que a Terapia Hormonal (TH) não é tudo, mas é muito no que oferece em termos de benefícios à vida sexual da mulher depois da menopausa.

A sexualidade é uma forma de expressão pessoal que não tem um momento para começar nem para terminar. Ela não começa na puberdade e não termina na menopausa, como muitos erroneamente acreditam.

Não há por que temer a idade como fator de diminuição do prazer sexual. Existe uma alteração da resposta sexual qualitativa e quantitativamente com o avançar da idade, sendo que essas modificações não se dissociam do contexto geral de outras forças orgânicas também alteradas pelo tempo, como locomoção, digestão e circulação. Por isso, a idade não deve ser apontada como o fator central de problemas sexuais, que não são prerrogativas das faixas etárias mais elevadas. Assim, é o organismo como um todo que se modifica com a idade, e dentro desse contexto a sexualidade também se transforma, mas não se torna menos agradável.

A conseqüência mais comum da queda na produção de estrogênio com a menopausa são os sintomas vasomotores, ou seja, ondas de calor e sudorese. As ondas de calor afetam 75 a 80% das mulheres ocidentais. Sem dúvida, esses sintomas prejudicam a vivência sexual.

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